A fim de estreitar as relações entre as instituições de ensino de Piracicaba e o setor industrial, o Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras) desenvolveu o programa PSIU! (Programa Simespi de Incentivo a Inovação Universitária), que teve como primeira atividade um café da manhã com representantes das principais instituições de ensino de Piracicaba, nesta manhã, em seu auditório.
Durante a apresentação do programa, o presidente do Simespi, Euclides Baraldi Libardi, explicou que o PSIU! é uma iniciativa inovadora que busca, por meio do estreitamento entre ensino e indústria, potencializar o desenvolvimento tecnológico e econômico de Piracicaba. “O objetivo é a transferência de conhecimento para as empresas e um aprendizado mais próximo da realidade das fábricas para os estudantes. Com essa relação fortalecida, a oportunidade do surgimento de parcerias tem tudo para aumentar e resultar em bons projetos de inovação”, explica.
Representando as entidades de ensino de Piracicaba participaram: Marco Antonio Torres, da Faculdade Anhanguera de Piracicaba; Antonio Ivan Cesso e Kleber de Oliveira Andrade da Faculdade Salesiana Dom Bosco; Carlos Alberto Zem, Josué Adam Lazier, Gustavo Jaques Dias Alvim e Dorgival Henrique da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep); Jézer Oliveira Pedrosa do Instituto Isca – Faculdade de Limeira; Antonio Carlos Copatto, Felipe Róger Victor e Edson Valdemir Pigoetti da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (Fumep); Marisa Regitano d´Arce da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/Esalq); Marcia Harder e Hermas Amaral Germek do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – Faculdade de Tecnologia de Piracicaba (Fatec) e Ricardo Naoki Mori do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
Após as apresentações da diretoria e dos convidados, os diretores Cesare Augusto Marrucci e Vagner José Furlan fizeram exposições sobre o funcionamento do Simespi, principais necessidades e dificuldades enfrentadas pela indústria atualmente. O encontro teve tom descontraído, sempre comandado pelo presidente Euclides Libardi, que ouviu dos convidados as principais sugestões sobre como devo ocorrer o estreitamento das relações entre as empresas e as instituições de ensino. “No contexto acadêmico podem surgem tecnologias importantes para a solução para muitos problemas nas indústrias. A prática tão almejada pelas instituições de ensino também pode encontrar nas indústrias um bom local de aprendizado", disse o presidente do Simespi.
O diretor de Comunicação e Relações Públicas, José de Jesus Vaz, complementou a fala do presidente explicando mais detalhes do programa. “Não queremos apenas uma relação no papel. Queremos uma real integração. As associadas ao Simespi atuam desde o setor sucroenergético ao automotivo. Para abrir ainda mais esse leque, precisamos do conhecimento dos acadêmicos, uma argamassa importante para construirmos os tijolos da indústria”.
Jézer Oliveira Pedrosa, coordenador do Instituto Isca, afirmou que um dos maiores problemas são os empresários que resistem às mudanças e inovações por terem como foco o retorno rápido. Marco Antonio Torres, da Faculdade Anhanguera de Piracicaba, reforçou a importância dos alunos e professores realizarem visitas técnicas nas empresas. “Muitas vezes as indústrias se fecham e não permitem a visitação. Esse contato é fundamental para conhecimento e descoberta das possibilidades de inovações”, relata.
A vice-diretora da Esalq, Marisa d´Arce, destacou a inflexibilidade dos contratos de programas de integração em indústrias. “Quanto mais ágeis as formalidades, melhor o relacionamento. Estamos juntos e queremos trabalhar. Contem conosco!”. O diretor da Fatec, Hermas Amaral Germek também aderiu ao programa e explicou que as empresas devem deixar claras as necessidades dela para que os acadêmicos possam saber o que buscar. O reitor da Unimep, Gustavo Jaques Dias Alvim destacou o esforço para alavancar a aproximação com as empresas e a importância do PSIU!. “É muito interessante o Simespi nos estimular a participar”, afirmou.
O presidente Euclides Libardi encerrou o evento propondo reuniões para pensar em projetos particulares moldados de acordo com o perfil de cada instituição de ensino. “Hoje constatamos que há uma dificuldade por parte das empresas. O papel do Simespi, agora, será derrubar essas barreiras”.
O diretor José Vaz destacou a importância de dar a largada para o PSIU! para que haja a maior participação do setor. “Conforme a empresa vier com uma demanda e esta for solucionada, o projeto vai se fortalecendo. Assim construiremos um relacionamento duradouro”, concluiu.
Os convidados foram recebidos pelo presidente do Simespi e pelos diretores Cesare Augusto Marrucci, José de Jesus Vaz, Paulo Estevam de Camargo, Vagner José Furlan, Waldir Pedro Mutti e Roberto Tadeu Chamma e Tarcisio Angelo Mascarim, além dos advogados Ademir Crivelari e Camila Bertolini.
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