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Simespi apoia Projeto de Governança Corporativa da Cadeia Sucroenergética

O Simespi é um dos apoiadores do Projeto de Governança Corporativa da Cadeia Produtiva Sucroenergética, cujo objetivo é provocar significativas mudanças na estratégia do Governo Federal em relação ao setor sucroalcooleiro. No dia 8 de abril, o diretor Tarcísio Angelo Mascarim, secretário de Desenvolvimento Econômico de Piracicaba, representou a entidade patronal na reunião de lideranças que integram o Projeto para discutir as próximas ações do grupo. O evento aconteceu no auditório da Canaoeste, em Sertãozinho (SP).

O evento foi aberto pelo coordenador da Governança Corporativa, Evandro Ávila. Participaram da reunião Ronaldo Knack, presidente do BrasilAgro, representantes de diversas entidades e empresas que atuam no setor. Compuseram a mesa o presidente da Copercana e do Sicoob Cocred, Antonio Eduardo Tonielo, que representou a Unica e o Fórum Nacional Sucroenergético; Manoel Ortolan, presidente da Orplana e da Canaoeste; Adézio Marques, vice-presidente do Ceise-Br e Antonio Vitor, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Sertãozinho e Região, vice-presidente da Força Sindical no Estado de São Paulo e diretor da Força Sindical Nacional.

A primeira atitude do projeto, que começou a ser esboçado em dezembro de 2014, foi o apoio ao Movimento pela Retomada do Setor Sucroenergético, que reuniu cerca de 15 mil pessoas, em Sertãozinho, no dia 27 de janeiro. Além disso, o grupo pretende promover, nas principais regiões produtoras de cana-de-açúcar do país, várias reuniões com a presença de profissionais de reconhecido conhecimento agrícola, para que sejam discutidas as melhores tecnologias disponíveis no mercado que gerem aumentos na produtividade.

   Também estão entre as propostas uma audiência com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que integra a Frente dos Governadores, a rearticulação das Frentes Parlamentares em defesa do etanol e da bioenergia, tanto nas esferas estaduais quanto na federal, e, finalmente, uma Marcha a Brasília, para que as reivindicações cheguem diretamente à Presidência da República. O projeto todo está orçado em R$ 3 milhões.

As entidades que integram a governança acreditam que as recentes mudanças anunciadas pelo Governo Federal já são resultado de uma maior integração entre os diversos elos da cadeia. Em janeiro foram anunciados o aumento da mistura de etanol na gasolina, de 25% para 27%, e o retorno da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para combustíveis fósseis. Em fevereiro, o Ministério da Agricultura anunciou três novos leilões de energia de biomassa.

Apesar dessas atitudes, o diretor Tarcísio Ângelo Mascarim, afirma que algumas medidas foram impensadas. “O congelamento dos preços da gasolina comprometeu seriamente a rentabilidade do etanol. Todos os esforços do projeto da governança devem ser direcionados para garantir a chegada ao destino final: Brasília”, afirma. Durante a reunião, o diretor expos um estudo cujos dados mostra que, a partir de 2020, o país precisará instalar 134 novas usinas em relação ao atual número. Caso contrário, enfrentará o risco de desabastecimento de açúcar e etanol. 

 

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