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O Índice da Cesta Básica Esalq/Unimep (ICB) apresentou queda de 0,81% na última quadrissemana (últimas quatro semanas em relação às quatros semanas anteriores). Esta queda, segundo os pesquisadores, deve-se à deflação do item alimentação, com variação de -1,19%, já que os itens limpeza e higiene apresentaram inflação, com variação de 0,19% e 0,23%, respectivamente.

Os produtos que mais contribuíram para a deflação quadrissemanal foram óleo (-2,20%), carne de 1ª e de 2ª (-3,29% e -6,73%, respectivamente), frango (-6,52%) e sabão em barra (-2,68%).

Apesar de ter havido deflação, alguns produtos apresentaram inflação no período, caso do açúcar (9,43%), batata (6,33%), macarrão (1,89%), sabão em pó ( 2,11%) e papel higiênico (2,31%).

Na análise semanal, no entanto, houve inflação de 0,93% no custo total da cesta, com aumento generalizado de todos os seus componentes, alimentação (0,38%), limpeza (1,18%) e higiene (4,07%).

Os produtos que mais contribuíram para a inflação semanal foram: feijão (4,64%), açúcar (3,12%), café (4,73%), sabão em barra (2,52%) e papel higiênico (3,03%).

A alta do preço do açúcar (3,12% em relação à semana anterior e de 9,43% em relação à análise quadrissemanal) está relacionada ao aumento deste produto no mercado internacional (como o produto é uma commodity, o preço doméstico sofre influência da cotação externa) e à oferta apertada no mercado interno.

O Custo da Cesta Básica Esalq/Unimep usa como base 68 produtos contidos na cesta. Os preços são coletados três dias da semana nos oito principais supermercados da cidade.

O projeto é financiado pela Fealq (Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz) e Unimep. O custo da cesta básica não mede toda a inflação que atinge a população piracicabana, mas é um indicador do poder de compra de famílias que recebem baixa renda. A intenção é, a médio prazo, ampliar a pesquisa para os setores de habitação, transporte e moradia.

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