Criado há quase duas décadas, o coworking não é exatamente uma novidade, mas ganhou força e impulso com a pandemia de Covid-19. Levantamento da International Workplace Group, que gerencia espaços de coworking em todo o mundo, revela que houve um aumento de 93% na busca por locais de trabalho coletivo no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior. No Brasil, essa alta foi de 97% no mesmo período.
Atento a essa tendência, o Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras) acaba de anunciar que criará um escritório virtual compartilhado para atender associadas, parceiros e o mercado de uma forma geral.
“Estamos na fase de elaboração do projeto, mas podemos adiantar que será uma das principais realizações da entidade este ano. Percebemos uma demanda expressiva para este tipo de serviço e vamos apostar nisso. O espaço oferecerá toda estrutura para quem precisa trabalhar com tranquilidade e conforto, além do que, será uma importante fonte de recursos para a entidade”, explica Erick Gomes, presidente do sindicato patronal.
O coworking traz diversas vantagens, entre elas, a redução de custos. “Empresas de pequeno porte, holdings e empreendedores individuais, por exemplo, têm mais economia nesses espaços compartilhados, comparado ao aluguel de escritórios tradicionais, que em geral inclui gastos com água, luz, internet, energia e entre outras despesas individuais”, explica Fernando Petrolino, diretor-executivo do Simespi. Segundo ele, há outras vantagens como maior segurança; a possibilidade de ser um endereço comercial, mais chances de networking; sem burocracia na locação, entre outras. “Teremos mais novidades em breve”, completa.