Estudantes do 5º. ano do ensino fundamental da Escola Municipal Alberto Thomazi conheceram de perto como funciona uma indústria fabricante de molas. A visita dos 18 alunos à empresa Molas Piracicaba, ocorrida no último dia 30, marcou o início da parceria entre o Simespi (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, de Material Elétrico, Eletrônico, Siderúrgicas e Fundições de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras) e o Instituto Pecege. O sindicato patronal e a instituição de ensino uniram os projetos Indústria do Amanhã e O Que Quero Ser Quando Crescer para proporcionar ao público estudantil uma nova experiência de aprendizagem por meio de visitas a indústrias da cidade.
“O Pecege nos procurou com o intuito de que indicássemos empresas interessadas em receber as visitas dos estudantes. Vimos nisso a chance de implementar uma nova ação do projeto Indústria do Amanhã. Nosso objetivo é dar aos estudantes a oportunidade de conhecer e saber um pouco mais sobre o universo da indústria, sua importância para o desenvolvimento econômico e social da nossa cidade e região, bem como mostrar as muitas possibilidades de trabalho e de carreira na área industrial. Essa união com o Pecege está sendo muito oportuna para viabilizar nossos objetivos”, explica Erick Gomes, presidente do Simespi.
Lançado pelo sindicato patronal das indústrias e pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba e Região, em janeiro passado, o projeto Indústria do Amanhã nasceu com o objetivo de promover capacitação profissional a jovens a partir dos 16 anos, moradores de comunidades carentes de Piracicaba. Só no primeiro semestre deste ano, foram formados 82 jovens em cinco cursos diferentes, dos quais mais de 15 já estão empregados. São parceiros do projeto o Senai, Exército de Formiguinhas e Diocese de Piracicaba.
“A parceria entre o Pecege e o Simespi é uma colaboração entre instituições de ensino e profissionais, cujo objetivo é estimular jovens a seguirem uma trajetória de trabalho qualificado. Esse esforço conjunto se torna particularmente relevante em um momento em que a geração “nem nem” (jovens que nem estudam, nem trabalham) está aumentando seu contingente de adeptos. Estudar e trabalhar são atividades essenciais para combater a desigualdade de renda e expandir as oportunidades disponíveis para esses indivíduos, que ainda estão no início de suas jornadas”, diz Daniel Sonoda, CEO do Pecege.
O projeto O Que Quero Ser Quando Crescer tem como objetivo apresentar aos alunos de quinto ano do ensino fundamental das escolas integrais da Secretaria Municipal de Educação de Piracicaba diferentes possibilidades de carreira, correlacionando-as com a importância da escola.
ANFITRIÃO
Primeiro vice-presidente do Simespi e proprietário da empresa Molas Piracicaba, Paulo Estevam Camargo fala com entusiasmo sobre a experiência de receber a visita dos 18 estudantes. “Como empresário e anfitrião, foi muito gratificante ver a curiosidade e o interesse das crianças pelas atividades da empresa e dos nossos profissionais. Como vice-presidente do Simespi, sinto-me satisfeito por ver a entidade criando projetos que estimulam o conhecimento, a educação e o desejo dos mais jovens pelo trabalho da indústria”, diz.
O sucesso da primeira visita, que resultou da parceria entre Simespi e Pecege, motivou o agendamento de novas ações nos próximos meses. “Mais indústrias receberão estudantes e, temos certeza, essa parceria já começa a render bons frutos”, completa Gomes.
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