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Entidades seguem em Negociação Coletiva

O Simespi reuniu, nesta sexta-feira (09/11), todas as empresas do segmento metal-mecânico, por meio de seus representantes legais, associadas ou não, para realizar uma assembleia geral extraordinária em seu auditório. O objetivo era tratar assuntos relacionados às negociações coletivas com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Piracicaba e Região. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente, Roberto Chamma, pelo diretor Euclides Baraldi Libardi e pelos advogados Thiago Chohfi e Ana Paula Crivellari.

 

 

NEGOCIAÇÕES COLETIVAS

Uma equipe do Simespi formada por consultores jurídicos, diretores e pelo presidente, Roberto Chamma, recebeu, em sua sede, representantes do sindicato profissional, no dia 27 de setembro. A comitiva entregou a Pauta de Reivindicação, marcando o início das negociações coletivas entre as entidades.

 

Desde então, o Simespi tem realizado rodadas de negociação com o Sindicato e reunido, em seu auditório, todas as empresas do segmento metal-mecânico, por meio de seus representantes legais, associadas ou não, em assembleia geral para tratar assuntos relacionados às negociações. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo presidente, Roberto Chamma, pelo diretor Euclides Baraldi Libardi e pelos consultores jurídicos Thiago Chohfi e Ana Paula Crivellari.

 

Essa é a primeira tratativa entre Simespi e Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos após Reforma Trabalhista. De acordo com o advogado Thiago Chohfi, do escritório Chohfi & Lopes Advogados, a norma coletiva até então vigente impedia a aplicação da nova legislação. “As novas leis tornaram o contrato de trabalho mais flexível, permitindo uma melhor adaptação das relações trabalhistas às necessidades de cada empresa e do próprio trabalhador envolvido. Na negociação coletiva deste ano, precisamos elaborar uma norma mais condizente com as relações de trabalho, que estão mais modernas e cujas necessidades são diferentes daquelas antigas, do trabalhador de 10 ou 20 anos atrás”, explica.

 

Segundo Chofi, as negociações precisam adaptar a norma coletiva às regras do e-Social, às leis atuais e até mesmo às possibilidades trazidas com a Reforma Trabalhista, tal qual vários outros sindicatos já vêm fazendo. “Um bom exemplo disso é a compensação de jornada, cujas regras foram simplificadas na Reforma Trabalhista de 2017. No entanto, até agora, as tratativas com o sindicato profissional têm sido difíceis, mas acreditamos que os representantes dos trabalhadores entenderão nosso momento político, econômico, a crise atual e dificuldade das empresas e, acima de tudo, as regras que foram inseridas pela Lei 13.467/17 na CLT. Com isso, chegaremos em um acordo benéfico para os dois lados”, afirma.

 

O presidente Roberto Chamma declara que um dos objetivos destas negociações é enxugar cláusulas desnecessárias da Convenção Coletiva, que já estão previstas na Legislação Trabalhista. “Visamos um documento claro, objetivo, que proteja os direitos dos trabalhadores sem acarretar ainda mais custos para os empresários. Nossa proposta é de exclusão de várias cláusulas que apenas repetem os termos da legislação e alteração de várias regras, tentando aproveitar o máximo possível as regras trazidas com a Reforma Trabalhista. Atualmente, estamos focados em 10 pontos básicos, entre eles a compensação de jornada, as cláusulas de estabilidade provisória e até mesmo a adaptação ao sistema do e-Social”, conclui.

 

Para esclarecimentos sobre o andamento das Negociações Coletivas, entre em contato com nosso Departamento Jurídico Trabalhista pelo telefone 3417-8600.

 

 

 

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